“Se uma pessoa deseja se libertar das amarras e estruturas impostas pelo grupo, e encontrar um significado para si mesma, ela deve passar por uma jornada de solidão, inquietude e ansiedade, afastando-se da multidão. Durante essa jornada, ela pode experimentar muitas emoções negativas e pode realmente sentir a profunda solidão de ser um indivíduo. Ela não tem clareza sobre onde está o significado que busca, mas sabe que se afastar do grupo é inevitável, e que seguir um caminho de destino desconhecido é uma escolha necessária. A partir deste momento, ela não se culpará mais pelas limitações impostas pelas estruturas externas; ela assumirá, através de suas ações, a grande responsabilidade de buscar o significado da vida.” “Neste estágio, ela ainda não se tornou um indivíduo completamente autônomo, uma pessoa verdadeiramente livre. Para se tornar uma pessoa livre e autônoma, ela ainda precisa ser capaz de mobilizar sua criatividade e iniciativa. Ela precisa pensar em como estabelecer conexões com os outros de forma proativa e criativa, e como, através do amor e do trabalho, ela pode se reintegrar completamente ao grande coletivo da humanidade.” —— Erich Fromm, "O Medo da Liberdade" “O processo de desenvolvimento do indivíduo começa com o camelo, que é diligente e obediente, seguindo as regras externas, e evolui para o leão, que é corajoso e independente, para recuperar sua subjetividade perdida. Mas, no final, ele se transformará em uma criança ingênua. Essa criança só sabe criar, amar e aceitar, mas ao mesmo tempo, possui a diligência e paciência do camelo, e a coragem e independência do leão, formando uma combinação de qualidades extraordinárias.” —— Friedrich Nietzsche, "Assim Falou Zaratustra"