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Faz cerca de um ano que não vou a Xangai, mas nos últimos meses estive em Hong Kong algumas vezes, especialmente quando saio para passear de madrugada, e consigo perceber claramente que Hong Kong mudou muito em comparação com 2021. Sheung Wan e Central estão especialmente desolados; não é que não haja ruas comerciais ou que não haja fluxo de pessoas, durante o dia ainda há bastante gente, mas a maior diferença é à noite.
Lembro-me que em 2019 e 2020, quando estava a empreender em Hong Kong, saía para comer em barracas de comida a altas horas da madrugada, era delicioso e barato, e o proprietário era muito divertido. Naquela época, havia muitos restaurantes Michelin semelhantes às barracas de comida, e os camarões de Hong Kong não eram fedidos, e os caranguejos não estavam apenas debaixo da ponte. Embora houvesse ratos e baratas a correr aos meus pés, naquela época, qualquer passeio era uma visita a uma barraca de comida tradicional.
Quando voltar a Hong Kong em 2024, muitos dos pequenos estabelecimentos que costumava frequentar já não estarão lá. Levei o esquilo a passear pelo Harbour City e percebi que os restaurantes que costumavam ter filas ao meio-dia agora estão deserto, e até mesmo levar o esquilo no ferry não parece ter a mesma animação que em Pudong. Embora houvesse muitas pessoas, sentia que a atmosfera era diferente.
Dentro do Harbour City, muitas vezes andava durante meia hora sem ver ninguém além das funcionárias das lojas. Depois daquela vez, nunca mais voltei ao Harbour City, mas ainda gosto de ficar em Tsim Sha Tsui, perto de Hung Hom. Durante o dia, ainda há boas opções de petiscos, e à noite, embora tenha diminuído, é agradável sair à beira da Victoria Harbour para sentir a brisa, e ainda há uma ramen Ichiran por lá. Por que Ichiran? Porque é um dos poucos que fica aberto até às 3 da manhã. Às vezes, depois de escrever, fico com vontade de comer e saio para uma refeição.
Desviei do assunto. Desta vez, fiquei perto de Kennedy Town, um lugar que costumava visitar com frequência. Embora ainda haja algumas lojas antigas, a maioria fecha após a meia-noite, e as poucas que ficam abertas até à 1 ou 2 da manhã são horríveis.
Quando estava a empreender, gostava de levar os amigos a Hong Kong, e agora também gosto de Hong Kong, mas mais por causa dos amigos que tenho lá, e não porque a cidade em si me atraia.
PS: Até hoje, lembro-me da primeira vez que fui a Hong Kong, como um "caipira" que ficou chocado com o luxo de Hong Kong, ao mesmo tempo que era atraído pela "zona de transição entre a cidade e o campo". Andar pela rua e entrar em qualquer geladaria era uma delícia. Naquela época, adorava comer no Tsui Wah, e o frango Hainan nunca me cansava, e eu conseguia até beber todo o pimenta da sopa de wonton.
É uma pena. Esse Hong Kong pode existir apenas na minha memória.
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