As grandes revisões em baixa (-258k) são desconcertantes. Mesmo sendo alguém que acredita há muito que os empregos estão exagerados por uma quantidade massiva, essas revisões em baixa são anormalmente grandes, exceto em meses de referência ou eventos relacionados ao clima. As revisões em baixa são maiores para o governo estadual e local, mas também são amplamente abrangentes. Até agora, podemos descartar as seguintes explicações: 1. Ajuste sazonal. As revisões são principalmente NSA. 2. Taxa de coleta da pesquisa. A taxa de coleta não é anormalmente baixa e, de fato, é mais alta do que a de maio a julho do ano passado. 3. Revisões do modelo de nascimento e morte. Mas BD é para empregos privados, não para o governo. Além disso, a página publicada que mostra BD indica que as estimativas não foram alteradas. Notavelmente, os empregos do governo não estão conectados à pesquisa, mas sim a dados administrativos. Por que os dados administrativos estão faltando tanto é um enigma.

Os números da folha de pagamento de hoje parecem corroborar o que se espera que tenha acontecido desde abril (ou seja, o nosso aviso sobre o "massacre" das folhas de pagamento naquela altura)... logística em baixa, construção em baixa, todos os níveis de governo em baixa... Mas o que me deixou a questionar é por que os dados administrativos contemporâneos e os dados macroeconômicos, além do normal desvio entre os dados reportados pelo BLS e os subjacentes, estão todos a mudar.

Vou também acrescentar que um BLS esticado com falta de pessoal pode, de facto, trazer todos os tipos de novas e imprevisíveis mudanças metodológicas nas estatísticas.